O imperador Otávio Augusto, o maior símbolo do poder romano, escultura do século 1 a.C. |
Lutas sociais em Roma
As conquistas territoriais possibilitaram a Roma acumular muitas riquezas, mas também fizeram aumentar o número de pobres na cidades e nos campos.
Diante dessa situação, Tibério Graco, eleito tribuno da plebe em 134 a.C., propôs várias mudanças. Uma delas estabelecia uma ampla reforma agrária que limitava o tamanho das propriedades rurais e distribuía terras àqueles camponeses pobes que lutavam nas guerras.
Apesar de aprovada pelo Senado, a proposta teve forte resistência das elites. Assim, numa rebelião liderada pelos patrícios, Tibério acabou sendo assassinado.
Após dez anos, as ideias de Tibério sobre a reforma agrária foram retomadas por seu irmão, Caio Graco, eleito tribuno da plebe. Além de defender a distribuição de terras para a população pobre, Caio propôs ainda estender a cidadania romana aos povos aliados da Península Itálica. A resistência às propostas de Caio foi geral. Temendo ser assassinado por seus inimigos, ele determinou que um escravo o matasse
O prestígio dos militares
Com as constantes guerras de conquista, cada vez mais longas e distantes da Itália, tornou-se necessário reorganizar o exército romano. O exército não era permanente, mas formado periodicamente pelos cidadãos. Uma cavalaria, composta pelos indivíduos ricos, e uma infantaria, formada pelos camponeses, guerreavam apenas no verão. A partir das reformas implementadas em 111 a.C., Roma passou a ter um exército fixo: voluntários recebiam um salário para combater. Esses novos soldados eram mais ligados aos seus generais, pois deles recebiam terras, escravos e objetos saqueados. Nesse cenário, líderes militares que conquistavam vitórias nas guerras começavam a ganhar prestígio
veja também a continuação.
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Com guerras de conquista constantes,longas e distantes da Itália, tornou-se necesario reorganizar em rôma :
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