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domingo, 29 de setembro de 2013

Exercícios Resolvidos - O povoamento da América

Usa teus conhecimentos para responder os exercícios e confira o gabarito no final.
Exercícios elaborados com base nas Matérias:
Povoamento Brasileiro
Como viviam os primeiros americanos

1. "No sítio de _____, na América do Norte, e em ______  no Chile foram encontrados vestígios arqueológicos produzido pelos primeiros povos Americanos."
a.) Arqueologia e Monte Verde.
b.) Clóvis e Monte Verde
c.) Arqueologia e Clóvis
d.) Monte Verde e Clóvis

2. "Analisando os artefatos, podemos afirmar que esses povos viviam da ____, da ______ e da coleta de frutos. Em algumas regiões a _______ começou a ser praticada."
a.) caça, pesca, agricultura.
b.) batata, pesca, caça.
c.) mandioca, soja, caça.
d.) agricultura, caça, pesca.

3. "Na América do norte, os povos produziam principalmente ______, pimentão, tomate e feijão. Na América do sul, a ____, a ______ e a batata-doce eram os alimentos mais apreciados"
a.) Arroz, feijão, soja.
b.) Soja, batata, arroz.
c.) Milho, batata, mandioca.
d.) Arroz, batata, milho.

4.) "Com o início da atividade agrícola, porém, a _______ e a _______ não foram abandonadas como atividades de _______."
a.) mandioca, batata, subsistência.
b.) pesca, caça, agricultura.
c.) pesca, arqueologia, subsistência.
d.) caça, pesca, subsistência.

5. Assinale a alternativa que corresponde a vestígios de habitantes americanos encontrados.
a.) pontas de flecha, ossos de bisões.
b.) pedaços de madeiras e artefatos de metais.
c.) ferramentas de metal e armas de bronze.
d.) roupas e fios de cabelos.

6. "No sítio arqueológico de Clóvis, foram encontrados ______ de _______ e mamutes próximos a restos de fogueiras, pontas de _______ e lanças de _______."
a.) chifre, bisões, lança, metal
b.) restos, bisões, flecha, pedra lascada.
c.) ossos, bisões, flechas,  pedra lascada.
d.) dentes, bisões, lança, bronze.

7. "Os primeiros habitantes do Brasil eram povos _______, pescadores e _______.  Alguns povos como os da cultura _______--, produziam objetos sofisticados de ______.
a.) agricultores, caçadores, marajoara, metal.
b.) brasileiros, agricultores, marajoara, pedra.
c.) caçadores, coletores, marajoara, cerâmica.
d.) coletores, caçadores, marajoara, metal.


Gabarito (seleciona para visualizar).
b - a - c - d - a - c - c





sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Cotidiano e Cultura Grega antiga - parte 1 - A vida cotidiana na Grécia antiga

A cidade de Atenas

A vida da  cidade de Atenas se organizava em torno de dois centros princpais: a ágora e a acrópole.
  • A ágora era uma grande praça pública  onde se encontrava o mercado e onde os atenienses se reuniam para passear, conversar e participar das assembléias.
  • A acrópole era a  parte mais elevada da cidade. O local tinha a função de proteger os habitantes da pólis contra a ameaça externa, além de servi de centro religioso. Na acrópole ateniense, estava o Partenon, templo dedicado à deusa Atena, protetora da cidade.

As atividades econômicas

A pólis de Atenas era formada pela cidade e por  áreas rurais vizinhas. Na cidade, os habitantes se dedicavam principalmente ao  artesanato e ao comércio.
Escultura mitológica grega
  • Os produtos artesanais eram feitos em pequenas oficinas que produziam cerâmicas, armas tecidos etc. Os vasos gregos eram em geral pintados com cenas míticas ou com ilustrações da vida cotidiana.
  • Os comerciantes navegavam pelo Mar Mediterrâneo vendendo produtos atenienses e comprando madeira, cobre e principalmente trigo. Os gregos usavam moedas de prata como pagamento.
Os cidadãos atenienses que se dedicavam às atividades comerciais e bancárias eram malvistos pela sociedade. Por essa razão, os metecos (estrangeiros), e os escravos predominavam nesse tipo de trabalho
No campo, os agricultores cultivavam principalmente uva e azeitona, matérias-primas para fabricar vinho e azeite. O trigo, o produto mais consumido e importante da alimentação ateniense, vinha de colônias espalhadas pelo Mediterrâneo.

Veja também a continuação desta matéria.

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

A civilização Grega - parte 4 - A vida política na Grécia Antiga

A Atenas aristocrática

Atenas foi inicialmente governada por um rei, Teseu, chefe de uma poderosa família. Teseu teria unificado a Ática, região localizada no extremo leste da Grécia continental, sob o controle político e administrativo de Atenas (veja o mapa). Depois de Teseu,  Atenas teve outros reis.
Por volta de VII a.C., a realiza já não tinha tanto poder. O rei se tornou apenas um dos nove ardontes, funcionários do Estados nomeados anualmente. Até esse momento, os aristocratas detinham o poder político.

A oligarquia espartana

Guerreiro espartano com capacete e atirando
em sua lança.
A sociedade espartana era bem diferente da de Atenas. Em Esparta, todos os cidadãos podiam participar da assembléia, chamada de apela, que era na verdade mais uma reunião de soldados do que em um lugar de debate político. Quem governava de ato a cidade eram membros da gerúsia, conselho formado por anciãos das famílias mais ricas da gerúsia. Por isso, o governo espartano é chamado de oligárquico, ou seja, governo exercido por uma minoria.

O domínio dos esparciatas

Os cidadãos espartanos descendiam dos antigos dórios. Conhecidos como esparciatas ou iguais, só eles podiam participar da vida política da cidade. Proprietários das melhores terras da região, os esparciatas eram proibidos de exercer qualquer atividade econômica. Eles se dedicavam à política e principalmente aos preparativos para a guerra.
Havia também os periecos, que descendiam dos povos conquistados pelos dórios. Os periecos eram homens livres e se dedicavam ao comércio, ao artesanato, ou possuíam pequenas propriedades agrícolas. Eram obrigados a cultivar um lote especial de sua propriedade para os reis espartanos. Em época de guerra, os periecos também participavam do exército.
Na base social espartana apareciam os hilotas, população servil que habitava as terras conquistadas pelos antigos dórios. Por resistir ao domínio espartano, eles foram subjugados e transformados em servos. Os hilotas trabalhavam em propriedades do Estado e dos cidadãos espartanos e não podiam abandonar as terras

Veja também a continuação desta matéria.

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Fenícia - Parte 1

♪ O território da civilização Fenícia

A cultura fenícia começou a desenvolver-se por volta do século XIV a.C. Os fenícios ocupavam uma estreita faixa de terra situada entre o litoral do Mar Mediterrâneo e as montanhas do atual Líbano (Ver mapa). Uma parte do território era muito fértil, onde a população explorava oliveiras, para a produção d azeite de oliva, a agricultura de trigo e o corte de madeiras nobres, como o cedro; a outra parte do território era muito quente e árida, com secas praticamente o ano todo.
As altas montanhas impediam os fenícios de adentrar o continente e, por isso, eles voltaram seus esforços para o mar. O cedro das florestas possibilitou o desenvolvimento de estaleiros para construir embarcações.

♪ As cidades-Estados fenícias

Como as áreas férteis que permitiam a ocupação humana eram muito estreitas e isoladas por montanhas, as cidades fenícias se desenvolveram de modo independente umas das outras, ao longo da costa ou em ilhas do Mar Mediterrâneo. As principais cidades foram as portuárias de Biblos, Sídon e Tiro.
O isolamento geográfico contribuiu para que os fenícios não formassem um estado unificado. Por isso não existiu um reino ou império, mas varias Cidades-Estados independentes que rivalizavam entre si e lutavam contra vizinhos poderosos, como o hititas, os egípcios, os assírios  os babilônicos. Casa cidade-Estado tinha seu próprio rei.
A influência dos fenícios pode ser percebida ainda hoje, como pelas ruínas de suas cidades na costa do Mar Mediterrâneo, visitada por milhares de turistas.

♪ Fenícios: artesãos e comerciantes

comércio fenício
Os fenícios foram grandes artesãos: produziam tecidos, jóias, perfumes, cerâmica decorada, armas, objetos de marfim etc.
Inicialmente, o comércio era feito em caravanas pelo Deserto da Arábia. Compravam lã na mesopotâmia, linho, marfim e pedras preciosas no Egito.
Depois, eles desenvolveram conhecimentos relacionados à navegação, conquistando os mares e tornando-se os grandes navegantes do mundo antigo. Os fenícios eram temidos pelos gregos por suas atividades de pirataria, o que era comum na Antiguidade.
A navegação avançada permitiu aos fenícios cruzar o Mar Mediterrâneo e chegar ao Oceano Atlântico. Foram fundadas colônias na costa da África e na da Espanha, voltadas para o comércio e trocas de mercadorias.

Continuação


terça-feira, 21 de agosto de 2012

Tradições da cultura chinesa: Seda

 Na china imperial, a produção da seda era organizada no próprio Estado, pois garantia muitos lucros. A seda era importada pelo Ocidente, onde era cobiçada por ser um produto fino e raro. O caminho que levava a china ao Ocidente ficou conhecido como Rota da Seda (ver imagem abaixo).
Rota da Seda. Fonte: TAO, Wang. Explorando a China. São Paulo: Ática, 1996. p.14

A produção da Seda

Os chineses foram os primeiros a descobrir que era possível obter um tecido leve e macio feito a parte da fibra de seda natural. Essa fibra é obtida dos casulos de uma lagarta, conhecida popularmente como bicho-da-seda (ver imagem ao lado). 
Para produzir grandes quantidades de seda, lagartas são criadas em viveiros e alimentadas com folhas de amoreira. Quando crescidas, as lagartas tecem casulos com fios de seda. Após essa etapa, os produtores colhem o casulo e mergulham-nos em água quente para soltar os fios. 
A china é o maior produtor mundial de seda.

Veja também:

Índia parte 3: Período Védico

◙ Os arianos e os Vedas

Livro de Vedas
A principal fonte para o estudo da história da Índia no período ariano são os livros chamados Vedas (ver imagem). Trata-se de um conjunto de hinos religiosos, preces, fórmulas mágicas e conhecimentos sobre a natureza humana e o universo, transmitidos oralmente ao longo das gerações.
O mais antigo desses livros é o Rigveda, composto entre 1500 e 900 a.C. e constituído de mais de mil hinos. Eles trazem muitas informações sobre o período védico.

◙ A sociedade de castas

Os arianos sentiam-se superiores aos nativos. Esse preconceito foi um dos fatores que deram origem à sociedade de castas, ou seja, a divisão social indiana. Eram em grupos rigidamente demarcados. As principais castas eram as seguintes: 
Os Intocáveis ou dalits
 Brâmanes: Eram os sacerdotes, que compunham a casta dominante. Controlavam os rituais e interpretavam os Vedas para estabelecer as leis, além de ocupar altos cargos no Estado
 Xátrias: Formada pelos nobres guerreiros
 Vaixás: Eram os comerciantes, artesãos e agricultores. Embora pudessem até ser muito ricos, eram obrigados a contribuir com impostos e servi na guerra.
 Sudras: casta constituída pelos escravos; A maioria descendia dos antigos habitantes da Índia
Além desses grupos, existiam os chamados intocáveis, pessoas totalmente excluídas de direitos e consideradas impuras.

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Índia parte 2: A civilização Harapense

○ A produção artesanal

Os harapenses desenvolveram um artesanato bastante variado, voltado tanto para o uso doméstico como para a troca.
 Instrumentos e armas: martelos, facas, machados, brocas, espadas e flechas, feitos de pedra, osso, madeira, bronze e cobre.
 Utensílios domésticos: panelas, travessas, jarras, potes e copos. Esses objetos eram feitos de argila e podiam servi tanto para o uso diário como para fins decorativos
 Jóias: braceletes, pentes e agulhas de ouro, objetos preferidos pelas mulheres, além de ornamentos feitos com cerâmica, jade, turquesa e outras pedras semipreciosas.

○ A vida Religiosa

sinetes encontrados em Mohenjo-Daro e Harapa
O pouco que se sabe das crenças harapenses baseia-se no estudo de sinetes (selos de argila) encontrados por arqueólogos nas ruínas de Harapa e Mohenjo-Daro. Neles havia figuras de animais, plantas e seres humanos. Essas figuras levaram os estudiosos a algumas conclusões.
Os harapenses adoravam uma deusa-mãe, representada com seios grandes, quadris largos e cabelos cuidadosamente penteados. Com o tempo, eles passaram a adorar outras entidades, como o unicórnio e o minotauro.
Acredita-se que a principal divindade harapense tenha sido uma figura masculina com chifres e múltiplas faces, colocada na posição tradicional da ioga.

○ O fim da cultura harapense

Por volta de 2000 a.C., a civilização do vale do Indo começou a mostrar sinais de desagregação. Aproximadamente em 1900 a.C., um importante rio da região, o Ghaggar-Hakra, sofreu um desvio de curso e secou, afetando a subsistência das comunidades de vários territórios. Teria ocorrido, então, uma migração em massa para as cidades próximas como Harapa e Morenjo-Daro, que passaram a enfrentar problemas de superpopulação. As elites locais perderam o controle, e as cidades entraram em decadência.
O empobrecimento das cidades do Vale do Indo coincidiu com a chegadas dos arianos, povos nômades e guerreiros originários da Europa Ocidental. Os arianos entraram na Índia e se instalaram no Vale do Rio Ganges, onde fundaram uma nova civilização.

Veja também:
Índia parte 3: Período Védico

domingo, 19 de agosto de 2012

Egito: Tumbas e Pirâmides (Parte 2)

• As primeiras sepulturas

No início do império, os egípcios costumavam enterrar os mortos em sepulturas cavadas no solo. Colocava-se o corpo do morto em um sarcófago, um tipo de caixão (Ver imagem), que era depositado no fundo de um poço. Após o funeral, fechava-se o poço com pedras para impedir a violação do túmulo. Na parte externa da cova, levantava-se uma cobertura de adobe.
Sarcófago de Tutancâmon, o "faraó menino", que governou
o Egito entre 1347 e 1339 a.C., no Novo Império.

• Pirâmides: uma construção muito trabalhosa

A construção das pirâmides se iniciou no Antigo Império, por volta de 2650 a.C. A primeira foi a piramide em degraus, construída na região de Sacara.
A pirâmide de Sacara inaugurou a era da construção das grandes pirâmides de Quéops, Quéfren e Miquerinos.
O esforço para construir as grandes pirâmides foi imenso: milhares de camponeses tiveram que ser retirados das lavouras para trabalhar nas obras e cerca de 10 milhões de toneladas de pedras foram usados na construção.
Uma obra tão gigantesca e trabalhosa não voltou a se repetir. As pirâmides construídas depois eram bem menores e muitas delas foram feitas com materiais menos resistentes, como o adobe.
Ao terminar o Médio Imperio, por volta de 1800 a.C., esse tipo de construção já tinha sido abandonado pelos faraós.

• Túmulos no Vale dos Reis

Vale dos Reis
Vale dos Reis é o nome do local onde foram sepultados os grandes faraós do Novo Império, período de maior expansão militar da história antiga do Egito.
O Vale dos Reis se localizava em Tebas, onde hoje está a cidade de Lúxor. As tumbas dessa região eram escavadas nas rochas e se chamam hipogeus.
A obra para construir a sepultura se iniciava com o trabalho dos pedreiros, que escavavam as rochas, formando corredores e câmaras. Em seguida, uma camada de argamassa era aplicada nas paredes da caverna aberta, sobre quais os artesãos desenhavam e esculpiam, em baixo-relevo, a figura do soberano morto.
A entrada das sepulturas era fechada com entulho e detritos para impedir a invasão de ladrões. Apesar disso, quando os arqueólogos iniciaram as escavações no Vale dos Reis, no início do século XIX, a maior parte das tumbas já havia sido saqueada.

Fim!

Veja também:

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

China Parte 3: A economia chinesa do período Chou (Zhou)

♦ A Agricultura Chinesa

A base da atividade agrícola, ao norte, era o cultivo do painço, uma espécie de gramínea usada na alimentação humana e de animais domésticos. Também se cultivavam cevada, arroz (no sul e no nordeste), trigo, melão, abóbora, pepino, cebola, alho e outros produtos. Destacavam-se também as culturas de amoreira, cuja folhas eram usadas como alimento para as criações de bicho-da-seda, e do cânhamo, utilizado na produção de tecidos.
No período Chou (Zhou), houve algumas inovações técnicas. Há indícios de uso de bovinos para arar a terra e a prática da rotação de culturas, o que permitiu o aumento da produção agrícola. Além disso, os chineses desenvolveram um eficiente sistema de irrigação, aproveitando as águas dos rios, principalmente do Rio Amarelo.

♦ Outras atividades econômicas

Na China da Dinastia Chou, havia também uma intensa exploração de madeiras e criava-se gado. No artesanato desse período, destacaram-se a tecelagem da seda, atividade executada em geral pelas mulheres, e a fabricação de objetos de madeira e bronze. Muitas das peças produzidas pelos artesãos desse período baseavam-se nas técnicas desenvolvidas do período Chang (Shang).
As atividades comerciais se desenvolveram na China durante a época Chang. Os primeiros objetos usados como moeda foram tipos de conchas, mais tarde substituídos por peças de osso. No período Chou, as operações comerciais passaram a ser feitas com objetos de cobre.
A ampliação das atividades mercantis levou governos a investir na construção e na manutenção das estradas, por onde passavam caravanas de mercadores e veículos que transportavam pessoas. O transporte fluvial tinham pouca expressão

Veja os outros artigos do Tema China. Segue o Link:

sábado, 5 de março de 2011

Primeiras cidades: A centralização Política

Com o desenvolvimento da agricultura e o aumento populacional, tounou-se necessário organizar melhor o trabalho na sociedade. Esse trabalho de coordenação era feito pela família mais poderosa, qua assumia o controle da produção de alimentos e da construção de obras públicas, como canais de irrigação e diques. O chefe dessa família passava então a ser um rei.
Para conseguir estender esse controle sobre toda a população, o rei utilizava seus própios servidores. Entre essas servidores, uns eram encarregados de resistrar as colheitas, outros eram respónsaveis pelo armazenamento do grãos, e assim por diante.
Originou-se assim uma organização de pessoas com plena autoridade sobre a população, que podiam, por exemplo, criar e cobrar impostos, organizar a defesa, fazer as leis e julgar os crimes. É o que chamamos de processo de centralização política ou de formação do Estado. O palácio era o local onde essas pessoas se reuniam com o rei.
Alem do palácio, existiam os templos, onde os sacerdotes cultuavam os deuses protetores da cidade.

Veja também:
O surgimento da Vida no Planeta
China Parte 3: A economia chinesa do período Chou (Zhou)

O comércio e a divisão do trabalho


A maior parte da população das cidades trabalhavam na agricultura e na criaçaõ de animais. A construção de sistemas de irrigação e de outras técnicas agrícolas ajudou a produzir ou seja, a obter alimentos mais que o necessário para o consumo. Esses excedentes puderam ser trocados com os excedentes de outros povos, dando origem ao comércio.
Como se produzia mais que o necessário para a sobrevivencia, o excedente de alimentos sustentavam também um grupo de trabalhadores que se dedicavam à prestação de serviços (medicps, soldados, sacerdotes, etc.) ou a fabricação de objetos (cerâmica, instrumentos de metal, tecidos). A especialização de trabalhadores em determinadas atividades profissionais é o que chamamos de processo de divisão de trabalho.
A especialização do trabalho permitio duas inovações técnicas muito importantes: a confecção de tecidos e a cerâmica.
  • os tecidos eram feitos com a lã de animais, como a ovelha. primeiro, com fusos de osso, fiava-se a lã; depois, os fios eram tecidos em teares muito simples.
  • Os objetos de cerâmica eram produzidos com argila modelada à mão e cozida em fogueiras. Usando essa técnica, os artesãos produziam vasilhas para armazenar alimentos, pratos, vasos decorativos e outros objetos
Algumas peças de cerâmica eram decoradas com pinturas. as mais belas serviam tamvem como meio de troca por produtos necessarios à população das aldeias
A necessidade de melhorar a produtividade agrícola e a divisão do trabalho tambem levaram as comunidades neolíticas a produzir uma importante invenção, o arado, que facilitava e agilizava o preparo da terra para o cultivo.