A escultura Grega
Acima, à esquerda, Kouros, escultura grega em mármore, cerca de 530 a.C.; ao seu lado, Korai, escultura grega em mármore, século VI a.C. |
As esculturas gregas em geral decoravam o interior das residências e, principalmente, os templos. Infelizmente, poucas estátuas gregas originais sobreviveram. Muitas obras que hoje são vistas em museus são cópias feitas pelos romanos. Normalmente a escultura grega é dividida em três fases: a arcaica, a clássica e a helenística.
Fase arcaica
A cerca de 700 a.C., os artistas gregos aprenderam a esculpir figuras humanas e a trabalhar com o mármore. A escultura desse período foi muito influenciada pela arte oriental, especialmente a egípcia. Apareceram, então, figuras em tamanho natural, rígidas e esculpidas de frente. As esculturas masculinas mostrava rapazes nus (kouros, em grego) e as femininas representavam moças vestidas (korai, em grego).
Fase Clássica
Esculturas comuns da fase clássica, esculpidas em mármore. |
No século V a.C., os artistas passaram a utilizar o bronze, material mais resistente e que facilitava o trabalho de modelar as curvas. As obras desse período expressam uma preocupação naturalista: as figuras de homens e deuses são esculpidas em diferentes posições, os atletas aparecem em pleno movimento, as mulheres ganham vestes esvoaçantes ou são representadas nuas. As figuras humanas revelam ainda o ideal de beleza dos gregos: corpos atléticos, expressões tranquilas e movimentos suaves.
Fase Helenística
A partir da conquista macedônica, em fins do século IV a.C., os artistas gregos procuraram criar obras cada vez mais realistas. Eles pretendiam não apenas representar o corpo humano, mas também suas emoções, dores e angústias. Por isso, muitas expressões humanas parecem exageradas e caricaturais. Os artistas passaram ainda a esculpir não apenas uma figura, mas também um grupo de figuras humanas. Muitos artistas, porem, continuaram esculpindo figuras idealizadas, próprias do estilo clássico.
Sócrates e a filosofia
A filosofia nasceu na Grécia e significa "amor à sabedoria". Os estudos filosóficos nascera, do desejo de conhecer a natureza e o homem, das perguntas e dúvidas que sempre incomodaram o ser humano: Por que existe a vida e a morte? Como surgiu o universo? O que é certo e o que é errado? O que é justo e o que é injusto? Os filósofos procuram responder a essas e outras perguntas com argumentos racionais e não por mito e de explicações sobre naturais.
Um dos mais destacados filósofos gregos foi o ateniense Sócrates, que viveu no século V a.C. Sócrates passava horas em praça pública discutindo suas idéias com as pessoas. Ele defendia que o ser humano só conheceria a verdade de todas as coisas se admitisse que nada sabia. Aceitar a ignorância, questionar aquilo que imaginamos saber, discutir as várias explicações dadas para uma situação, esse era o caminho para alcançar a sabedoria, para conhecer a verdade.
Acusado de corromper a juventude e negar os deuses da cidade, Sócrates foi condenado a morrer ingerindo cicuta, um poderoso veneno. Ele não nos deixou registros escritos. As idéias e a morte de Sócrates foram relatadas por seu discípulo Platão, em suas obras Apologia de Sócrates e Fêdon.
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